sexta-feira, 7 de agosto de 2015

A placa de desenvolvimento Intel Galileo

A onda maker (ou DIY, do it your self – faça você mesmo) parece estar chamando a atenção dos grandes players do mercado de computação com as infinitas possibilidades de invenções e de mercado.
Eu, particularmente, já tinha visto algo parecido, mas em escalas muito menores na década de 1980/90, mas que foi frustrada, pelo menos no Brasil, pois vivíamos em épocas de reserva de mercado, ditadura, fechamentos e etc. Agora a facilidade de importação/exportação, mercado aberto e globalizado e a Grande Internet parecem ter favorecido a circulação de equipamentos e conhecimento.
Ainda com a popularização da computação, com a Internet, e agora a Internet das Coisas (IoT – Internet of Things) há grande interesse de que mais e mais pessoas sejam capacitadas em desenvolver software e hardware para suprir a demanda (sedenta) atual.
Primeiro foi o Arduino e suas variantes, em seguida veio o Raspberry Pi, vou chamar de “resposta”, mas não acho que seja realmente uma resposta, porém em “resposta” a ele veio o PcDuino e agora o Intel Galileo.
Isso mesmo: INTEL!
Ok, primeiro a descrição:
A placa de desenvolvimento Intel Galileo é uma placa Arduino-like com exatamente a mesma pinagem do Arduino Uno, ou seja, 14 pinos digitais de I/O, sendo os pinos 0 (RX) e 1 (TX) e os pinos 3, 5, 6, 9, 10 e 11 PWM. 6 pinos analógicos, sendo o A4 o pino SDA e o A5 o pino SCL e os mesmos pinos de serviços (5V, GND e etc.).
E o melhor de tudo é que tem a capacidade de receber os mesmos sketches do Arduino, através da IDE Arduino!


Ele foi desenvolvido para suportar qualquer shield Arduino que opere entre 3,3V e 5V, mas a voltagem de core do Galileo é 3,3V. Todo caso é possível, através de um jumper, mudar a voltagem dos pinos para 5V.


O Galileo possui ainda um processador Intel Quark SoC X1000 de 400Mhz de thread única, único core e velocidade constante, ou seja, “mais fácil” para quem gosta de ir bem à fundo na programação. 8MiB de memória Flash, 521KiB de SRAM, 256 MiB de DRAM com a opção de usar um cartão micros, porta USB 2.0 e mais 11KiB de EEPROM.
Para comunicação o Galileo tem 1 porta Ethernet 10/100Mb, duas portas microUSB 2.0, uma client e outra host, uma porta serial UART e um slot mini PCI Express com suporte a receber interface USB 2.0.
Agora o mais importante: a alimentação é feita por fonte de 5V e no mínimo 3A com o positivo no centro do conector de 2,1mm. Ou seja, a fonte do Raspberry Pi (5V 1A) não será suficiente e nem mesmo a do iPhone/iPad. Mas como Intel é Intel, junto com o Galileo vem a fonte necessária para operá-lo.
Bom, tem mais alguns outros detalhes, esses são os principais, mas resumindo: praticamente um PC com cara e interface de Arduino.
O site oficial do Intel Galileo está aqui.
O brinquedo novo – desempacotando
Primeiro a caixa “o que você irá criar?”:


Acondicionamento em plástico anti-estático:


Em baixo a fonte com vários padrões de tomadas e o cabo de alimentação:


Todos os padrões de tomadas que vem junto com o Galileo, note que o padrão brasileiro está presente:


O Intel Galileo desempacotado:


As “costas” do Galileo:


O Intel Galileo à esquerda e o Arduino Uno à direita, note a mesma configuração de pinos que garante a compatibilidade total entre eles:


O Intel Galileo à esquerda e o Raspberry Pi à direita. O Galileo é um pouco maior que o Raspi:


Agora à esquerda o Intel Galileo e à direita um pcDuino, configuração de pinos totalmente compatível também:


Todos juntos:


Autor do texto:
Fernando Bryan Frizzarin
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